“BREAK MY SOUL”, Beyoncé e a urgência de mudanças no mundo do trabalho

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Beyoncé de vestido preto montada num cavalo.

A arte pode ser entendida como uma forma de representação das emoções humanas. Há séculos, os primeiros homo sapiens já utilizavam a dança, pintura e música para transmitirem seus pensamentos e sentimentos.

Nos tempos atuais, a arte ainda cumpre esse propósito, mas podemos observar que, para muitos artistas, ela também é uma ferramenta para denunciar o que precisa ser mudado em nossa sociedade. Beyoncé, que dispensa apresentações, sabe bem disso e usou seu último hit, Break My Soul, para criticar a cultura do excesso de trabalho.

Por isso, confira a seguir como a música da Beyoncé chama a atenção para a urgência de mudanças em nossa relação com o trabalho.

O que ‘Break My Soul’ diz sobre a relação das pessoas com o trabalho?

“Agora, acabei de me apaixonar, e acabei de me demitir
Vou encontrar um novo caminho
Caramba, eles fazem eu me esforçar tanto
Trabalho às nove, até depois das cinco
E eles trabalham meus nervos
É por isso que não consigo dormir à noite”
- Beyoncé em "BREAK MY SOUL".

No período mais recluso da pandemia, quando as casas tornaram-se os escritórios, muitas pessoas encontraram dificuldades em separar a vida pessoal da profissional. As consequências dessa má administração de tempo são severas e tornam as pessoas muito mais suscetíveis a se identificarem com o esgotamento descrito pela cantora.

E não é como se não houvessem workaholics antes do covid-19, mas uma pesquisa da Fiocruz trouxe dados alarmantes sobre o trabalho na pandemia. De acordo com o levantamento, metade (50%) dos trabalhadores entrevistados admitiram que passaram a trabalhar mais de 40h semanais no isolamento, além dos 45% que admitiram que precisam de mais de um emprego para viverem.

A grande resignação

Assim como na letra de Break My Soul, neste cenário desesperador, muitas pessoas preferem o desemprego ao desgaste constante da saúde mental. A grande resignação — ou the great resignation, como é conhecido nos EUA e Reino Unido —  é o termo escolhido pelo professor Anthony Klotz da Universidade do Texas para nomear o movimento de pedidos de demissão em massa que ocorreram nos últimos dois anos.

No Brasil, dados do Caged — Cadastro Geral de Empregados e Desempregados — revelaram que, de 2019 para 2020, houve um aumento de mais de 13% nos números de demissões voluntárias. Já em 2021, um outro aumento: desta vez de 18,6% em relação ao ano anterior.

E não se engane: por mais que os números de demissões voluntárias em plena crise econômica pareçam irônicos — a taxa de desemprego no Brasil está acima de 11% — estes dados revelam que, assim como todos nós mudamos na pandemia, o mercado de trabalho e as empresas também precisam mudar. Felizmente, os debates sobre os problemas do trabalho em excesso — que veremos a seguir — estão cada vez mais frequentes.

Quais os problemas do trabalho em excesso?

Uma vida saudável depende da harmonia entre atividades de lazer, boa alimentação, boas horas de descanso e uma carga de trabalho equilibrada. Desrespeitar essa regra para qualquer uma das atividades pode trazer consequências sérias para a saúde física e mental.

Entretanto, a realidade de parte dos trabalhadores é outra: segundo o mesmo relatório da Fiocruz citado acima, 15,8% dos entrevistados sofrem com dificuldades para dormir, assim como diz a letra do hit da Beyoncé. Além disso, 13,6% dos participantes ainda declararam irritabilidade e choros frequentes; 11,7% deles têm dificuldades para relaxar e 9,2% admitiram ter problemas para se concentrar.

Isso não é normal e não pode ser tratado como tal. O trabalho é, sim, um pilar fundamental em nossas vidas e sociedade, mas não deve jamais sobrepor a importância de nossa própria saúde. Aos poucos, a sociedade está entendendo isso e muito já está sendo falado sobre como evitar a síndrome de burnout e os problemas deste transtorno.

Confira nosso conteúdo sobre como evitar o burnout.

Como evitar o trabalho em excesso e aumentar a satisfação dos colaboradores?

Tendo em vista as mudanças no comportamento dos colaboradores e em sua relação com o ambiente de trabalho, para as organizações, não resta alternativa: é preciso se adaptar para não perder os melhores talentos e nem desgastá-los.

Confira agora dicas de como evitar o excesso de trabalho e melhorar a satisfação dos colaboradores.

Controle de ponto

Um controle de ponto eficaz pode garantir que ninguém trabalhe mais — ou menos — do que deve. Atualmente existem plataformas que oferecem soluções de controle de horas até para empresas de regime híbrido ou home office.

Fique de olho nas horas extras

Um outro ponto importante a ser observado para evitar a sobrecarga de seus colaboradores é a quantidade de horas extras que estão sendo feitas.

Caso necessário, revise a política interna de sua empresa para limitar quantas horas extras podem ser feitas mensalmente, garantindo assim que seus colaboradores estejam aproveitando seu horário de descanso apropriadamente.

Atenção com a saúde mental

Síndrome de burnout, ansiedade e depressão são palavras que estão sendo cada vez mais inseridas em nosso cotidiano. E caso você ainda esteja no século passado e acredite que consultas com psicólogos e psiquiatras são apenas para “doidos”, meu conselho é:  ̶m̶e̶l̶h̶o̶r̶e̶.

Uma das formas das organizações se atentarem à saúde mental de seus funcionários é oferecendo para eles o benefício do auxílio psicológico. Este pode ser um valor mensal que a empresa destina para seus funcionários terem acompanhamento com profissionais e cuidarem de sua saúde mental.

Repense seus benefícios corporativos

Uma outra maneira de dar um up na motivação de seus colaboradores é investindo em benefícios flexíveis. De forma simples, os cartões de benefícios flexíveis possibilitam ao usuário concentrar todos os seus benefícios em um só cartão de ampla aceitação — bandeira Visa que fala, né mores?

Uma outra vantagem da plataforma da Eva Benefícios é que ela ainda possibilita realizar o processo de reembolso de despesas no cartão de benefícios. Então imagine: o colaborador vai até o psicólogo, tem sua consulta, paga com seu próprio dinheiro, solicita o reembolso no app e, em menos de 5 minutos, o RH consegue aprovar o reembolso e pronto! O saldo já está disponível no Evacard do colaborador.

Viu como é fácil? Garanto que todo mundo que experimenta a Eva fica igual a outro sucesso da Queen Bey: Crazy in Love.

Brincadeiras a parte, se você gostou de saber mais sobre a crítica ao trabalho da música Break My Soul, não deixe de compartilhar o conteúdo com quem mais possa se interessar!

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