A cesta básica já foi um benefício comum nas organizações, como forma de apoiar a alimentação dos trabalhadores e de sua família. Em 2024, no entanto, o que se torna comum é o questionamento “as cestas básicas são ultrapassadas?”.
E a resposta é sim. Atualmente, com a variedade de opções de benefícios disponíveis no mercado de trabalho, a oferta de cesta básica não apenas é fora de moda, como também é pouco prática para as organizações.
Para saber mais sobre quais os benefícios em alta para substituição das cestas de alimento na sua organização, continue a leitura.
O que é a cesta básica?
A cesta básica, também conhecida como cesta de alimentos, é um conjunto de produtos alimentícios básicos e essenciais para garantir a alimentação mínima de uma pessoa ou família. Sua composição varia de acordo com cada região do país, levando em consideração os hábitos alimentares e as necessidades nutricionais da população local.
São oferecidas pelas empresas como um benefício de alimentação que garante a segurança alimentar não apenas dos trabalhadores, como de núcleo familiar também. Vale lembrar que a oferta de alimentos com a cesta básica é uma das formas de operacionalizar o PAT, conforme discutiremos adiante.
O que pode vir na cesta básica?
Como já foi dito, os itens que compõem a cesta básica variam de acordo com a região do país. Entretanto, como ela abrange o básico — como o nome sugere — da alimentação, em geral inclui itens como:
- Arroz,
- feijão,
- farinha de trigo,
- açúcar,
- café,
- leite,
- óleo
- e sal.
Outros itens podem ser incluídos conforme o orçamento e a localização dos funcionários. Vejamos adiante o que o Programa de Alimentação dos Trabalhadores diz sobre a cesta básica.
O que a lei (PAT) diz sobre a cesta básica?
O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), instituído pela Lei nº 6.321/1976, oferece às empresas a possibilidade de conceder benefícios alimentícios aos seus colaboradores como cestas básicas, refeitórios na empresa ou vale-alimentação. O PAT proporciona vantagens tanto para as empresas quanto para os trabalhadores:
Para as empresas, há a possibilidade de dedução de até 4% do Imposto de Renda (IR) sobre o valor do benefício, isenção de encargos sociais como FGTS e INSS, e melhora na produtividade e na qualidade de vida dos colaboradores. Já para os trabalhadores, o principal benefício é o recebimento de um auxílio para custear suas despesas com alimentação, o que contribui para o seu bem-estar e melhora a qualidade de vida.
A cesta básica é ultrapassada?
A cesta básica é considerada uma solução ultrapassada para melhorar a qualidade nutricional dos funcionários. Isso pois, com o advento dos cartões de alimentação e refeição, existem formas mais práticas de colaborar com a alimentação dos funcionários e de suas famílias.
Segundo Marcelo Lopes, CEO da Eva e especialista em benefícios corporativos, a cesta básica traz poucas vantagens uma vez que: “oferecem pouca personalização e dificultam a gestão de benefícios, diferente dos cartões alimentação”. As opções de customização são inexistentes uma vez que as empresas oferecem a mesma cesta para todos os funcionários.
Já a falta de praticidade se deve às complicações logísticas que esta forma de operacionalização do PAT apresenta. “Hoje é muito mais fácil oferecer um valor adequado nos cartões de benefícios para funcionários”, completa o executivo.
Assim, os funcionários gastam o saldo da forma que for conveniente, enquanto as organizações economizam tempo e esforço na gestão.
Desvantagens da cesta de alimentos
A cesta básica oferece desvantagens tanto para funcionários quanto para empresas. Até por isso, a decisão de como operacionalizar o PAT deve contar com estes empecilhos.
Desvantagens para funcionários
- Falta de flexibilidade: Os funcionários não têm a opção de escolher os produtos que desejam na cesta básica, o que pode gerar desperdício ou insatisfação.
- Incompatibilidade com restrições alimentares: A cesta básica padrão pode não atender às necessidades de funcionários com restrições alimentares, como alergias ou intolerâncias.
- Peso para carregar: O transporte da cesta básica pode ser um problema para alguns funcionários, especialmente aqueles que residem em locais distantes da empresa.
- Desvalorização do benefício: Em alguns casos, o valor da cesta básica pode ser considerado baixo ou insuficiente para suprir as necessidades dos funcionários.
- Possibilidade de revenda: Em casos raros, alguns funcionários podem revender os produtos da cesta básica, o que desvia o objetivo do benefício.
Desvantagens para empresas
- Custos logísticos: A empresa precisa arcar com os custos de armazenamento, transporte e distribuição das cestas básicas.
- Dificuldade na gestão: A gestão da cesta básica pode ser complexa, exigindo tempo e recursos da empresa.
- Possibilidade de perdas: Produtos perecíveis podem estragar durante o armazenamento ou transporte, gerando perdas para a empresa.
- Insatisfação de alguns funcionários: É possível que alguns funcionários não fiquem satisfeitos com a cesta básica, por motivos como falta de variedade ou incompatibilidade com suas necessidades.
- Desafio na escolha dos produtos: Montar uma cesta básica que atenda às necessidades de todos os funcionários pode ser um desafio para a empresa.
Como substituir as cestas básicas por soluções modernas?
As cestas básicas, como vimos, são boas soluções para a nutrição dos funcionários, mas pouco práticas. Até por isso, substituir a cesta básica pelo cartão alimentação e refeição da Eva pode ser uma ótima opção para empresas e funcionários, oferecendo mais flexibilidade, praticidade e vantagens para ambas as partes.
A substituição envolve a adoção de abordagens mais eficientes e sustentáveis que visam aumentar a dignidade e a autonomia das famílias beneficiadas. Vejamos as vantagens dos cartões alimentação em relação às cestas de alimentos.
Cesta básica ou cartão alimentação?
Os vales ou cartões alimentação oferecem várias vantagens em comparação com as tradicionais cestas básicas. Essas vantagens incluem maior flexibilidade, praticidade, autonomia e outros benefícios tanto para as empresas quanto para os funcionários.
Cesta básica
- Limitada pela composição pré-determinada, podendo incluir itens que não são desejados ou utilizados.
- Requer uma operação logística complexa para montagem, armazenamento e distribuição.
- Pode resultar em desperdício de alimentos, especialmente os perecíveis, se não forem utilizados a tempo.
- Sem participação dos beneficiários na escolha dos alimentos.
- Pode envolver a aquisição de alimentos em grandes distribuidores, sem impacto positivo nas economias locais.
Cartão alimentação
- Permite que os beneficiários escolham os alimentos que desejam consumir, de acordo com suas preferências e necessidades dietéticas.
- Facilita a logística, eliminando a necessidade de armazenamento e distribuição física de cestas.
- Reduz o risco de produtos perecíveis estragarem durante o transporte ou armazenamento.
- As famílias sentem-se mais respeitadas ao poder participar ativamente das decisões sobre sua alimentação.
- Beneficia o comércio local, pois os beneficiários gastam os vales em mercados e mercearias próximas.
Como vimos, esta modernização contribui para a dignidade, autonomia e bem-estar dos beneficiários, ao mesmo tempo em que simplifica a logística e estimula a economia local.
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