Os benefícios são mecanismos para promover qualidade de vida e de trabalho para os colaboradores. O programa de benefícios tem alto impacto na reputação e produtividade das empresas. Contudo, elaborar um pacote que seja eficiente exige uma boa gestão de benefícios, que tenha claros objetivos e esteja alinhado às expectativas da diretoria e também das pessoas.
Portanto, a gestão de benefícios é a competência de gerir e operacionalizar as estratégias da diretoria de forma que promova alinhamento entre os interesses do board e dos colaboradores.
Este trabalho de gestão não é fácil, pois envolve muita análise e diálogo transparente entre todas as partes das organizações. Embora os benefícios sejam utilizados para aumentar a permanência das pessoas e, por consequência, os resultados, eles precisam ser corretamente elaborados.
Um pacote de benefícios mal planejado só traz prejuízos para a organização, dos financeiros ao aumento da rotatividade de pessoas. Para evitar que isso aconteça, existem alguns passos para tornar a gestão de benefícios funcional.

Vantagens de uma boa gestão de benefícios
A boa gestão de benefícios evita os malefícios que podem fadar empresas ao fracasso. Eles são utilizados para muitos motivos que só trazem vantagens para os CNPJs.

Fortalece a marca
Existem empresas que gostam de se diferenciar pelo o que oferecem. Como gostamos de viver experiências fantásticas, as empresas querem ser as promotoras destes momentos. Até porque grande parte dos cotidianos das pessoas são dedicadas aos seus empregos. Logo, é importante que o ambiente seja aconchegante em vários aspectos.
Você já deve ter ouvido inúmeras vezes de diferentes pessoas que gostariam de trabalhar num lugar A ou B, como o Google, por exemplo, só porque os escritórios são legais. Esse é o poder do branding agindo nas empresas.
Sonha em trabalhar no Google? A gente conta como é https://t.co/nDFGuqc0NF #MPN #capricho pic.twitter.com/EFSUbQJ4dC
— CAPRICHO (@CAPRICHO) August 26, 2016
Jovens sonham em trabalhar no Google, Petrobras e ONU https://t.co/EYCuWFwBt5
— Valor Econômico (@valoreconomico) June 14, 2016
Atrair talentos é um desafio muito grande. Então, quando as pessoas se sentem atraídas porque acham a empresa interessante de se trabalhar, pode apostar que a marca é forte.
Reduz o turnover
A máxima “os opostos se atraem” não é tão verdade assim. Quando estamos em ambientes corporativos incompatíveis, certamente não nos sentiremos satisfeitos com o lugar. Ideologias, propósitos e culturas diferentes são motivos para que a rotatividade de pessoas aconteça.
Então, com os benefícios alinhados com a lógica da empresa e, principalmente, dos empregados, a satisfação aumenta. Lugar bom para trabalhar é aquele que nos sentimos motivados e vemos valor naquilo que produzimos. Sentir prazer com os resultados gerados por nós é essencial para nos reter as empresas.
Promove valorização e produtividade
Existem muitos talentos excelentes e que recebem o reconhecimento, porém, não só isso é o que importa.
muito bom ter seu trabalho reconhecido 🙏 agr só falta ser valorizado 🤲
— Lucas Almeida (@Lucasalmeida_M) September 21, 2021
Convenhamos, todos querem estar num ambiente o qual se sentem valorizados e que possam desfrutar de muitas vantagens. Este pensamento é o que justifica a corrida pelo certificado Great Place To Work, que significa, que a empresa é excelente de se trabalhar.
As pessoas querem se sentir valorizadas, porque isso levanta os ânimos para trabalhar.
Como é bom ser valorizado na empresa em que eu trabalho, isso sempre faz a pessoa acordar num pique absurdo.
— Daniel Luis Knorst (@knorst_luis) September 14, 2021
A régua da valorização com a produtividade é diretamente proporcional: quanto maior uma, maior a outra. Assim, pessoas motivadas e valorizadas tendem a produzir mais. Quando o contrário acontece, pensamentos como “vou dar meu melhor por quê? Não dão a mínima pra mim!” começam a surgir.
Hoje meu dia foi muito produtivo quanto ao meu trabalho.
— g – u – i (@xiugwang) September 15, 2021
Dei aula pra várias turmas e acabei de chegar em casa.
Estou podre, mas extremamente contente e satisfeito com meu trabalho.
Vocês não imaginam como é bom trabalhar com algo de que você gosta e ser valorizado por isso.
Acredito que não preciso dizer mais nada sobre este tópico.
Como fazer uma boa gestão de benefícios?
Como já dito anteriormente, a gestão de benefícios não é fácil. O pacote de benefícios deve atender a todas as pessoas e cada qual terá sua expectativa. “Nem Jesus agradou todo mundo”, mas o esforço de alcançar a todos é estritamente necessário. A manutenção do pacote também. Para isso:
Permita a participação ativa dos colaboradores
Os empregados são diretamente impactados por quaisquer decisões tomadas e mudanças. Com isso em mente, faz-se interessante o envolvimento deles na elaboração do plano de benefícios, deixando-os a par das etapas.
Para tal, seja transparente acerca das decisões. E, se possível, envolva as pessoas nos processos decisivos.
Essa é uma forma de promover a sensação de pertencimento e evitar aquele sentimento de se sentir enganado. Ou seja, uma comunicação multilateral é importante para a manutenção das relações laborais.
Crie benefícios, não custos

“Os benefícios passam de investimento a custos quando não são percebidos como positivos pelos funcionários, não como vantagens, mas como obrigações da empresa; assim, o retorno do investimento torna-se complexo e de difícil mensuração”. Patrícia Whebber e Rodrigo José
Os doutores autores do artigo científico sobre gestão estratégica trazem um excelente ponto sobre os benefícios: quando não são vistos como positivos, eles se tornam custos.
Em outras palavras, se não é enxergado valor em ter estes benefícios, não há motivos para as pessoas se sentirem valorizadas e retidas ao ambiente.
Se aproxime das pessoas
Para a etapa anterior fazer sentido, é fundamental entender sobre os empregados. Assim é possível saber o que de fato é relevante para eles. Portanto, estreite laços e comunique-se!

A gestão de benefícios é sobre criar experiências incríveis para os colaboradores de forma que eles se sintam bem e produtivos. Então, mapeie seus desejos e veja o que está ao alcance do RH e da empresa.
Dê autonomia e flexibilidade
Uma possível reflexão sobre a frase “nem Jesus agradou todo mundo” é a seguinte: pessoas são diversas, com desejos, objetivos e perspectivas diversas, logo, uma mesma coisa não vai mesmo agradar a todos.
Mesmo que seja recomendado contratar pessoas com propósitos alinhados, ainda assim existirão divergências. A solução para tal está na flexibilização dos benefícios.
Criar um plano de benefícios diverso e que permita atender às expectativas gerais das pessoas é uma excelente forma de “agradar todo mundo”. Isso porque cada um poderá escolher e usar o que bem entender.
Para avançar mais neste assunto, recomendo você conhecer o cartão de benefícios flexíveis da Eva. A gestão de benefícios orientado ao cuidado de pessoas começa assim!